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terça-feira, dezembro 28

...um post, talvez o último

Horas sólidas, rodas quadradas. Imóveis, imóveis... Diria até que o ponteiro andou para trás três segundo. Antes andasse para trás o suficiente para não prolongar uma espera de algo que não vem não vem e não vem. E o medo do risco de giz? É não ter segurança para afirmar se o que sinto é meu mesmo ou emprestado. É ter mais medo que tudo. É a hora que não passa... Até um texto para distrair. É tudo que diz o contrário do desejado... É tudo que diz que o indesejado é belo.

O que fazer quando o relogio anda três segundos à cada dia? Tinha um grão tão grande que entropiu o buraquinho dos cones. Mais dois minutos... Melhor: menos dois minutos de agonia, tensão.

Um pouco de sangue meu nesse fundo branco, ou cinza, não me lembro... Sangue que espero que continue escorrendo, em outros locais. Sangue, sangue e sangue. Depois de alguns ritos iniciáticos: alívio... Sangue e dor. ...e espero.

O possível "último texto" de nada tem com a minha agonia... Tem com a falta de paciência com isso aqui... Cansei de nadar.

E a paciência para escrever esgotou, e passaram-se apenas mais 4min. :o/ Será difícil esperar mais 3h.

J.

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domingo, novembro 21

mas que droga samanta será que você não vê que a vodca deve ficar mais a direita que droga mulher parece que você não sabe de nada você precisa deixar isso longe desse depravado que nao sabe fazer nada que não seja encaixar a boca no gargalo e entornar o líquido garganta a dentro desse jeito não sobra nada para a gente e como você quer que a gente consiga trepar com esse bêbado sóbria será porque você já fumou toda essa merda sozinha que merda mulher que merda ser puta com uma burra feito você tira qualquer um do sério porra esse cara esconde o dinheiro e não tem como encontrar no meio dessa bagunça horrível como a gente faz aqui nesse buraco essa merda desse homem entrou em coma alcoólico vai levanta o pau dele agora sua burra o que a gente faz nem o dinheiro para o táxi a gente tem sua loura drogada

...uma banana de duas toneladas cai sobre a cena...

....é o desejo de escrever merda.....

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sábado, novembro 6

distantes do finalpontual anticoncepcional idéias são geradas no motel das letras porque o que é um ponto para atrasar a diversão pontospontospontos morrem congélidos e solidementes

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quinta-feira, novembro 4

...the oldest kids on new blocks

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terça-feira, novembro 2

Sorriso ao molde antigo
ou SolilóquiAzul n° 1

Ela sorriu tamanho simrriso que ele não hesitou: largou no chão o copo e caminhou um caminho sem rumo nem proposta. Sentiu um pouco de vento esfriar o rosto, quase tisne, e aproveitou para arrefecer-ser por completo. Iluminado pela chama de uma vela, apagou-se para o mundo externo a si. E se fez corpo que anda, sem vísceras (perderam-se ao longo do caminho, após a implosão). Pensou em caminhar mais rápido ... quase corrend ... para fugir dos grandes NÃOs que o perseguiam ... mas não! a makina reflexiva estava no chão, a alguns metros, e interrompeu o desejo de correr ao cair. Parou e sentou no banco da praça. E acompanhou com o olho esquerdo, o único que lhe restara, o dançar das folhas secas de verão.

...e o vento levou consigo o último fio de cabelo.

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Construindo uma Imagem


...e com o sonido entraram o projétil, a arma, o assaltante... e o cão sarnento que passava. e o menino sardento que dormia. e o carro árvore terra parede grama vidro lixo. e o moço com a moça sementes sem mentes caminhão computador o sofá mais parede e cimento. o bonde trem e o dinheiro e o aço. e todo o ferro. e os touros reprodutores e magros os bodes vacas e tontos. e os montros. e mortos. tortos. comidas podres e prontas azuis amarelos vermelhos pretos. e os microscópios e lunetas e clarinetas e pianos. e tudo tudo. por último o si. até restar apenas uma tela em branco de um artista.

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segunda-feira, novembro 1

...inimagens
26ª Bienal de São Paulo

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domingo, outubro 17

Eros Ébrio

IAgite

A mão pouco hábil agitava ao mesmo tempo que pressionava o pequeno caminho no instrumento. Agite antes de usar, dizia ele e todos aqueles a quem perguntara. E não perguntara a ninguém. Agitar... Agitar é um saco. O braço dói. Mas é necessário quando se deseja um pouco das sementes de alegria. Fazem bem para a pele, para o humor e para deixar aquele gosto amargo de pastel cru no fundo da garganta. agita... agita... agita... e algo empurrou os dedinhos para cima... é agora... interessante isso de perceber antes de sentir... engole rápido e... alguém tem halls?

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IICruz

Céu azul escuro sobre o recanto belorizontino do Sumo Pontífice. Pior do que jogar na cruz pedras: um namorado ali, na cruz do espaço sacrossanto do sumo sacerdote de uma religião cristã qualquer, urina. A namorada o abraça por trás, estende os braços até o falo e o segura. Um líquido de cor indinstinguível no escuro escorre da base da cruz, passando por debaixo da perna de ambos, até uma canaleta localizada pouco atrás.

O NAMORADO
Uhm...

A NAMORADA
É engraçado, não consigo sentir o líquido saindo.
(franze o cenho)

O namorado pressiona-lhe os dedos de forma que ela sinta o líquido passando pelas paredes da uretra.

A NAMORADA
Que bonitinho!

A incomensuráveis léguas abaixo, no inferno, uma festa.

SATANÁS
Cara, olha só, meu! Esta vendo só? Estão mijando na sua cruz! Estão mijando na sua cruz!

JESUS
I daí, brow... Até eu fiz isso! Também a cruz não é minha... É daquele velho trêmulo que não demora muito chega lá em casa.

SATANÁS
Porra, Zuis... A diferença, né, meu? Você estava pregado, urrando de dor. Ainda ia ficar preocupado em segurar mijo? Passa o baseado aí, porra... Quero dar umas bolas. Você ta fumando ele todo!

JESUS
Desencana que a vida engana, brow. Aperta outro para você porque esse já era.

SATANÁS
Porra, desse jeito nunca mais te convido... Vacilão... E ainda conto para o seu pai que você vem aqui.

JESUS
Porra, Nás, olha a brincadeira sem graça, mano... Você sabe, meu, que meu pai corta minha mesada se souber que venho aqui! Ô, meu, e se ele fizer isso não arrumo mais bagulho, ô porra... Fora que ele não vai mais me deixar sair... Lá em casa é uma merda, mano, uma merda...

SATANÁS
Porra, Zuis, para de chorar!

JESUS
Lá em casa é um saco, mano... Um saco!

SATANÁS
Está bom, Zuis. Para de chorar, porra. Não conto nada para seu pai não. Você sabe que não teria coragem de fazer isso com um mano. Dedo duro, meu, isso eu não sou. Só não faz isso de novo, sacou? Agora fiquei na vontade. Estou sem grana para comprar mais e você fumou todo o bagulho que a gente tinha!

JESUS
Jura? Jura que não conta para o meu pai?

Satanás enxuga as lágrimas de Jesus. Assusta-se e aponta para cima.

SATANÁS
Porra, mano... Olha só! Aquela mina está balançando o pau do cara!

JESUS
Que você espera, mano? Ele está mijando! Até a gente balança o pau! Senão meleca a cueca toda e depois para lavar é foda. Mas jura? Jura que não conta para o meu pai?

SATANÁS
Porra, já não te disse que não sou dedo duro? Juro não, porra. Jurar é coisa de bicha.

JESUS
Ahhh, porra... Pro caralho essa história. Cadê a cachaça?

SATANÁS
Aqui.

JESUS
Passa então, brow.

SATANÁS
Vem cá pegar.

Satanás senta sobre a garrafa de cachaça.

JESUS
Porra, assim você até me deixa de pau duro, olha só!

SATANÁS
Fica um tesão você de pau duro com essa tanguinha...

Uma vaca cai sobre os dois.


Cai o pano

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sexta-feira, outubro 1

Doce História de Amor

Enquanto no Espaço Celeste as duas bibas Cafetinas brigavam pela posse das putas, no barzinho da Esquina Tomé tomava pinga com limão e sal com seus amigos-de-ocasião.
Mas à essa história de nada interessam as bibas, Tomé ou as putas.

Há alguns anos viveu Juliana, uma senhora de vinte e cinco anos que nunca fez nada, exceto morrer. Nunca lavou, cozinhou, nem se banhou. Nunca dormiu ou acordou. Sequer existiu. Nunca fez, mas por ela já fizeram. E muito. Juliana foi muito amada por Lucas. Lucas era um menino de doze anos que sempre batia punheta olhando para a gostosa da revista e pensando em Juliana. E que no final do mês trocava suas "semi-usadas" por um desconto de dois reais na compra da gostosa da nova edição.

Viveu Juliana na cabeça (a de cima ou de baixo?) de Lucas até o aparecimento de Carla. Carla era uma menina de dezesseis anos, assim como Lucas. Ela existia e muito fez, como por exemplo apresentar a Lucas algo diferente de uma mão e uma revista. Ela não era lá como as moças da revista, mas era quentinha e isso bastou para que Juliana fizesse a única coisa que fez na vida.

Depois desse dia Lucas nunca mais viu Carla. Nem as moças da revista. Mudou-se para uma cidade à mil e duzentos quilômetros de distância e, alguns anos mais tarde, formou-se em Admnistração. Casou-se com uma conhecida de sala que pesava trinta quilos a mais do que ele e era estéril. Ela nunca trabalhou, nunca pensou e só fedia a cebola e repolho fermentado.E ele foi feliz para sempre ao lado da única que o faria relembrar do defunto de uma falecida a tantos anos.

E Tomé foi atravessado por um projétil que provavelmente saiu do cano do revólver de um policial que tentava, sozinho, conter a revolta das prostitutas do Espaço Celeste, que a essa altura já haviam degolado, cozinhado e ingerido as duas bibas cafetinas.

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sexta-feira, setembro 10

Diana olhou no canto do espelho e encontrou os olhos. Olhos que não eram de ninguém senão do próprio espelho. A brincadeira boba de fingir que reflete. Mas ela sabe que o espelho não é Diana. O espelho é espelho. Olhou aqueles olhos no canto perto da moldura. Suspirou. Cansei! Só cansei. Cansei de esperar, de sorrir, de fazer. Cansei de fingir que não cansei. E tocou o espelho com força e ele se partiu em muitos róseo-avermelhados e aveludados caquinhos. Caquinhos de espelho sem reflexo. Foi só então olhando a moldura sem vidro que Diana finalmente conseguiu enxergar. Os próprios olhos. E tocou naquele espaço para deixar ali marquinhas de sangue.

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terça-feira, agosto 31

...gigi é louca...

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domingo, agosto 15

no jardim de-lírios alguns jasmins faziam efeito

...ela ergueu um pequeno recipiente de porcelana branca, levou-o à boca e ingeriu com dois grandes goles o melanc(o)ó(bi)lioso líquido nele (até então) acomodado...

desceu
    a xícara
          até a mesa, acompanhando o movimento com um olhar enojado.
talvez se esquecesse de usar batom não deixaria mais rastros.

em seguida mastigou bombos acanelados, deixou algumas moedas sobre a mesa, levantou e seguiu perempta o aciculado caminho dos (des?)conhecidos adjetivos inúteis.

e novamente  chegou   a    lugar     algum      .

apenas esgotou alguns bis-coitos e teceu versos tortos: os mesmos redondísticos pesadelos de todas as noites.
rasgou as folhas, fechou os olhos, foi des-pensando tudo que não
havia esquecido.
e quando deu por si não havia saído do quarto...

e não havia mais paredes...

e não havia mais ela...

mais nad

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quarta-feira, agosto 11

rizos do subsolo

o mundo é uma cela
- e a chave está em mim...

(in)cônscio me guardo nela
- e ela si abre em mim;

não há jardins dentro de celas
- mas há sementes dentro de mim.

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quinta-feira, agosto 5

...sementes plantadas a esmo por mãos de vesgo...

"VIVER É CORRER O RISCO. - RENEÉ MAGRITE"

...esboço(s) de grafia(s) proteiforme(s) - cartografia(s) do(s) corpo(s) em mundivivência(s)...

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segunda-feira, agosto 2

NOVA ESTAÇÃO SEI-LÁ-O-QUÊ-BUS

-...um local onde intesidades s(ão)e (re)processam e devires são simulados sem verbos...

Limbo Central


- para aqueles que apreciam experimentos sonoros "tripificados"... (ou arquivos de mp3 zipados...)

TASTE IT! ;-)

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